sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

abastados em fome




alastra-se  a penúria numa terra que incita ao gozo
diante da mesa posta
da fartura exposta...
a fome
a sede
o interdito...

Izabel Lisboa

5 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Izabel
Nem sempre compreendemos essa discrepância...
Bjm festivo de paz

Izabel Lisboa disse...

Um paradoxo, não é mesmo?!
Beijos, Orvalho do céu!

Anônimo disse...

Mesmo que o poema
exponha a condição
de existir
sem a liberdade
com fome de comida
por fome de poemas
e justiça
Não podemos ficar sem
o teu sorriso
sem os teus poemas
Fico feliz de tê-la
feito sorrir
com meu poema sobre
a noiva sonhadora.

Abraços poéticos.

Luiz Alfredo - poeta

Anônimo disse...

Gostei!

Graça Pereira disse...

E nesta contradição....vivemos! Até quando?
Que 2012 seja o ano das surpresas...agradáveis.
Beijo
Graça